Por que visitar La Paz?
La Paz desafia a gravidade como uma das capitais mais altas do mundo e sede do governo da Bolívia, onde mais de 800.000 pessoas vivem em um cânion a 3.640 m de altitude (a capital constitucional, Sucre, fica mais abaixo nas terras altas), conectada pelo sistema de teleférico Mi Teleférico — a maior rede urbana de teleféricos do mundo, oferecendo viagens incríveis sobre bairros de adobe com o Monte Illimani (6.438 m) coberto de neve ao fundo. A cidade desce por encostas íngremes, desde bairros ricos em altitudes mais baixas até os extensos mercados indígenas de El Alto, a 4.150 m, criando um espetáculo visual onde as cholitas (mulheres indígenas com chapéus-coco e saias em camadas) vendem de tudo, desde fetos de lhama (oferenda tradicional para novos edifícios — sério) até eletrônicos. O Mercado das Bruxas (Mercado de las Brujas), na Calle Sagárnaga, simboliza a mistura de crenças católicas e indígenas aimarás de La Paz — fetos de lhama secos, ervas, poções e amuletos da sorte vendidos por vendedores que abençoam sua compra.
No entanto, La Paz prospera como o centro de aventuras da Bolívia: o mountain bike na Estrada da Morte (El Camino de la Muerte) desce 3.500 m ao longo de 64 km, da passagem de La Cumbre até a selva de Coroico — empresas de turismo (RR$ 1.250–RR$ 2.000 incluindo transporte, equipamento e almoço) tornam essa emoção imperdível acessível, embora o nome venha de mortes antes da construção da estrada (agora, em sua maioria, segura). O Valle de la Luna (Vale da Lua, 30 minutos ao sul, 15-20 Bs/RR$ 50–RR$ 75) exibe formações argilosas erodidas bizarras que lembram a superfície lunar. Os teleféricos Mi Teleférico (3 Bs na primeira linha, 2 Bs por transferência) conectam o centro da cidade a El Alto e oferecem o passeio mais barato pela cidade — pegue a Linha Amarela para apreciar a vista.
Passeios de um dia chegam ao Lago Titicaca (3 horas, ilhas flutuantes e cultura indígena), ruínas de Tiwanaku (civilização pré-inca, 2 horas) e, o mais famoso, Salinas de Uyuni (10-12 horas de ônibus ou 1 hora de voo) — embora a maioria faça passeios de 3 dias a partir da cidade de Uyuni. A cena gastronômica se divide entre os cafés turísticos de Sopocachi e os mercados locais: experimente salteñas (empanadas suculentas comidas no café da manhã com habilidade — elas pingam), anticuchos (espetinhos de coração de boi grelhado), api morado (bebida de milho roxo) e sopa chairo. As excursões à prisão de San Pedro ficaram famosas com o livro “Marching Powder”, mas são controversas (exploradoras).
A altitude é mais forte do que em Quito ou Cusco — aclimate-se com chá de coca (totalmente legal — mate de coca é vendido em todos os lugares), ande devagar e evite álcool nos primeiros dias. Sem necessidade de visto para a maioria das nacionalidades (90 dias), moeda boliviana (volátil), inglês mínimo fora do turismo e preços extremamente acessíveis (refeições RR$ 50–RR$ 100 albergues RR$ 200–RR$ 375 passeios RR$ 750–RR$ 2.000), La Paz é a capital mais única da América do Sul — onde a cultura indígena domina, a altitude desafia e as arestas da Bolívia se tornam parte da aventura.
O que você deve fazer
Atrações únicas
Teleférico Mi Teleférico
A maior rede urbana de teleféricos do mundo, com 10 linhas. Pegue a Linha Amarela para ter uma vista incrível do canyon da cidade e do Monte Illimani (6.438 m). A tarifa é de 3 Bs para a primeira linha e 2 Bs para transferências entre linhas (permaneça dentro do sistema) — o passeio urbano mais barato possível. Vá de manhã cedo (7h às 9h) para ter uma vista mais clara das montanhas.
Valle de la Luna (Vale da Lua)
Formações argilosas erodidas bizarras a 30 minutos ao sul que lembram a paisagem lunar. Entrada por cerca de 15–20 Bs (aproximadamenteRR$ 50–RR$ 75). Caminhe por 1–2 horas pela trilha entre torres e cânions que parecem de outro mundo. É melhor visitar à tarde, quando a iluminação realça as formações. Combine com o vale dos cactos nas proximidades.
Mercado das Bruxas (Mercado de las Brujas)
Mercado tradicional Aymara na Calle Sagárnaga, que vende ervas, poções e fetos de lhama secos (sim, é verdade — para oferendas tradicionais à Pachamama). É grátis dar uma olhada, mas os vendedores podem pressionar você a comprar. Vá no meio da manhã para encontrar a melhor seleção. Mistura fascinante de crenças católicas e indígenas.
Atividades de aventura
Mountain bike na Estrada da Morte
Descida lendária da passagem La Cumbre (4.650 m) até a selva Coroico (1.200 m) — queda de 3.500 m em 64 km. Passeios de dia inteiro custam 350–550 Bs (RR$ 1.250–RR$ 2.000), incluindo transporte, equipamento e almoço. Vá só com operadores de confiança. O passeio de bicicleta mais emocionante e pitoresco que você já fez. Reserve com 1–2 dias de antecedência.
Passeios de um dia: Lago Titicaca e Uyuni
Lago Titicaca (3 horas ao norte): o lago navegável mais alto, ilhas flutuantes, Isla del Sol. Salinas de Uyuni: 10 a 12 horas de ônibus ou 1 hora de avião — reserve passeios de 3 dias na cidade de Uyuni. Ruínas de Tiwanaku (2 horas): civilização pré-inca, patrimônio da UNESCO. A maioria faz Uyuni como uma viagem de vários dias saindo de La Paz.
Cultura local e mercados
Mercados de El Alto
Pegue o teleférico da Linha Vermelha até El Alto (4.150 m) — uma enorme expansão na elevação urbana mais alta do mundo. Às quintas e domingos, tem feiras enormes onde as cholitas (mulheres indígenas com chapéus-coco) vendem de tudo. É autêntico, mas cuidado com seus pertences. Volte de teleférico para curtir vistas incríveis descendo o cânion de La Paz.
Comida tradicional e cafés
O bairro de Sopocachi oferece cafés modernos ao lado de barracas de salteñas. Experimente salteñas (empanadas suculentas) no café da manhã, pontualmente às 10h — os moradores locais as comem em pé. Anticuchos (coração de boi grelhado) de vendedores ambulantes à noite. Mercado Lanza para refeições bolivianas autênticas por menos de um RR$ 80 Chá de coca em todos os lugares para combater a altitude.
Galeria de fotos
Informações de viagem
Como chegar
- Aeroportos: LPB
Melhor época para visitar
maio, junho, julho, agosto, setembro
Clima: Moderado
Clima por mês
| Mês | Alta | Baixo | Dias chuvosos | Condição |
|---|---|---|---|---|
| janeiro | 15°C | 6°C | 22 | Molhado |
| fevereiro | 14°C | 7°C | 29 | Molhado |
| março | 15°C | 5°C | 17 | Molhado |
| abril | 14°C | 4°C | 13 | Molhado |
| maio | 16°C | 3°C | 5 | Ótimo! (melhor) |
| junho | 15°C | 2°C | 0 | Ótimo! (melhor) |
| julho | 16°C | 2°C | 0 | Ótimo! (melhor) |
| agosto | 17°C | 2°C | 3 | Ótimo! (melhor) |
| setembro | 15°C | 3°C | 14 | Ótimo! (melhor) |
| outubro | 16°C | 4°C | 14 | Molhado |
| novembro | 19°C | 4°C | 3 | Ótimo |
| dezembro | 15°C | 6°C | 23 | Molhado |
Dados meteorológicos: Arquivo Open-Meteo (2020-2024) • Open-Meteo.com (CC BY 4.0) • Média histórica 2020–2024
Orçamento
Exclui voos
Requisitos de visto
Isenção de visto para cidadãos da UE
💡 dica de viajante (novembro 2025): Melhor época para visitar: maio, junho, julho, agosto, setembro.
Informações práticas
Como chegar
O Aeroporto Internacional de El Alto (LPB) fica a 4.061 m — o aeroporto internacional mais alto do mundo. Localizado em El Alto, a 15 km do centro de La Paz, mas 400 m mais alto (a altitude é sentida imediatamente!). Os táxis de rádio do balcão do aeroporto custam 70-100 Bs/RR$ 250–RR$ 350 (30-45 minutos de descida até o centro da cidade). Os micro-ônibus são mais baratos, 5 Bs/R$ 4 mas ficam lotados com bagagem. Voos de Lima (2 horas), Buenos Aires, Santiago, Santa Cruz (outra cidade importante da Bolívia, 1 hora). A maioria das conexões internacionais passa por Lima ou Buenos Aires. Alguns pegam ônibus do Peru (Puno-La Paz, 6 horas, RR$ 250–RR$ 500) cruzando a fronteira do Lago Titicaca.
Como se locomover
Teleférico Mi Teleférico: sistema incrível — 10 linhas, 3 Bs/R$ 2 por viagem, conecta o centro da cidade a El Alto, passeios pela cidade pela Linha Amarela. Micro-ônibus/micros: baratos (2-3 Bs), estão em toda parte, lotados, rotas confusas (pergunte aos moradores locais). Táxis: baratos (10-25 Bs/RR$ 35–RR$ 90 pela cidade) — negocie antes de entrar ou use um aplicativo. Os táxis de rádio são mais seguros (ligue antes). Trufi (táxis compartilhados): rotas específicas, baratos. Caminhada: colinas íngremes, a altitude torna a caminhada cansativa — vá no seu ritmo. Para a Estrada da Morte/passeios: as operadoras fornecem transporte. Não alugue carros — o trânsito é caótico, estacionar é um pesadelo. Teleférico + caminhada + táxi ocasional cobrem tudo.
Dinheiro e pagamentos
Boliviano (BOB, Bs). As taxas de câmbio variam — dá uma olhada num conversor em tempo real antes de viajar. Caixas eletrônicos são comuns (sacar o máximo — há taxas). Cartões são aceitos em hotéis, restaurantes sofisticados, raramente em outros lugares. Dinheiro é rei — traga USD para trocar (taxas melhores do que EUR). Gorjetas: não são obrigatórias, mas são apreciadas (arredonde ou 10% em restaurantes), 10 Bs para guias. É esperado barganhar nos mercados. A Bolívia é incrivelmente barata — um dos países mais acessíveis da América do Sul, esticando o orçamento de forma surpreendente.
Idioma
O espanhol é oficial, junto com as línguas indígenas (aimará e quíchua são amplamente faladas). O inglês é muito limitado fora dos hotéis de luxo e agências de turismo. Aplicativos de tradução são essenciais. Muitos moradores locais falam aimará primeiro e espanhol depois. Os jovens em Sopocachi falam um pouco de inglês. Aprenda: Hola, Gracias, ¿Cuánto cuesta?, Yusparapxita (obrigado em aimará — os moradores locais apreciam o esforço). A comunicação é desafiadora, mas os moradores locais são pacientes e amigáveis.
Dicas culturais
Altitude: não dá pra enfatizar o suficiente — vá com calma, beba chá de coca constantemente, ande devagar, hidrate-se, descanse. Folhas de coca são legais (cocaína não é). Cultura indígena: respeite as cholitas (mulheres indígenas — peça antes de tirar fotos), não zombe das roupas tradicionais, o orgulho indígena é forte. Protestos: comuns, bloqueiam estradas — fique de olho nas notícias, tenha planos flexíveis. Fetos de lhama: vendidos no Mercado das Bruxas para oferendas tradicionais (Pachamama — Mãe Terra), legais e normais aqui. Gorjetas: não são esperadas, mas são bem-vindas. Pechinchar: os mercados esperam isso (comece com 50% a menos). Domingo: algumas lojas fecham. Segurança: cuide dos seus pertences, use táxis oficiais, evite El Alto à noite. Luta livre das cholitas: espetáculo turístico (domingo/quinta-feira, 100 Bs, espetáculo divertido). Comida: salteñas são café da manhã (10h, suco dentro — coma com cuidado ou vai se sujar!), não jantar. La Paz é a Bolívia crua e real — aceite o caos e o desafio da altitude!
Itinerário perfeito de 4 dias em La Paz
Dia 1: Chegada e aclimatação suave
Dia 2: Mi Teleférico e Vale da Lua
Dia 3: Mountain bike na Estrada da Morte
Dia 4: Excursão de um dia ao Lago Titicaca ou Tiwanaku
Onde se hospedar em La Paz
Centro (Centro)
Melhor para: Centro histórico, Plaza Murillo, Mercado das Bruxas, mercados, albergues econômicos, turístico, cuidado com seus pertences.
Sopocachi
Melhor para: Residencial de luxo, cafés, restaurantes, vida noturna, mais seguro, moderno, ideal para expatriados, hotéis de gama média.
El Alto
Melhor para: Grande expansão a 4.150 m, mercados indígenas, conexões de teleférico, autêntico, mas evite após o anoitecer.
Zona Sur (Calacoto, San Miguel)
Melhor para: Bairros ricos, shoppings, restaurantes internacionais, seguros, modernos, com menos personalidade, mas confortáveis.
Perguntas frequentes
Preciso de visto para visitar a Bolívia?
Qual é a melhor época para visitar La Paz?
Quanto custa uma viagem a La Paz por dia?
Qual é a altitude em La Paz?
La Paz é segura para turistas?
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